Quando viajo, gosto de visitar algumas bibliotecas dos lugares que conheço. O cuidado, o respeito pelos usuários e as facilidades que os responsáveis oferecem aos visitantes mostram o orgulho que um país, uma região ou uma cidade sente pela sua cultura e pela educação dos cidadãos.
Há alguns anos, com a enorme sorte de ter uma queridíssima amiga em Paris, visitei a Biblioteca Nacional da França em sua sede principal, a Biblioteca François-Mitterrand: um imponente edifício moderno, com um jardim no centro.
Desta vez, decidi conhecer a sede histórica, a Biblioteca Richelieu, e em particular a Sala Oval, aberta a turistas. Fiquei maravilhado.
Estar ali é como entrar em um templo dedicado às artes, à arquitetura, à beleza, aos livros e às pessoas. Um lugar cheio de gente, mas ao mesmo tempo banhado de luz, paz e o aroma do conhecimento — talvez com um retrogosto de imensa alegria por me sentir afortunado por pisar aquele chão e estar rodeado de livros. Digo “talvez” porque não sou sommelier, apenas uma pessoa curiosa.
Parado na sala, percebi mais uma vez o valor desse tipo de lugar: antes reservado a poucos privilegiados, hoje aberto a quem quiser visitá-lo.
Fui para gravar um pequeno vídeo de alguns segundos, mas aproveitei para aprender um pouco mais sobre a história e evolução da biblioteca: desde sua fundação por Carlos V até a Revolução Francesa e o novo conceito de soberania e nação para o povo, que transformou a antiga Biblioteca Real em uma Biblioteca Nacional, um patrimônio comum.
Se você tiver 2 minutos, apresento aqui, do meu jeito, uma das bibliotecas mais bonitas do mundo: a Biblioteca Richelieu.
Você conhece alguma outra Biblioteca que ache maravilhosa?